Luís Poeta

Escritor, poeta e memorialista, Chefe de Redação do Jornal Correio do Bico. Diretor Social da ACALANTO.

Cadeira: 18
Patrono: José Gomes Sobrinho
Gênero Literário: Poesia, Contos e Crônicas
Entrada na ACALANTO: 29/02/2020

Biografia

Nasceu em Xambioá, em 1987, filho de uma família de oito irmãos, dedicou-se a literatura muito jovem, tendo se destacado na poesia Xambioaense, com diversas provocações literárias que ao longo dos anos foram construindo seu perfil de poeta.

Idealizou com o apoio de colaboradores projetos culturais, que se destacam em xambioá como a Quinta Cultural (2003) e o FEPOXAM – Festival da Poesia Xambioaense (2016), além de diversos projetos sociais em Xambioá, Wanderlândia, Babaçulândia, Araguanã e Carmolândia, Cachoeirinha,
Santa Fé do Araguaia e Araguaína.

Luís Alves Ribeiro é o autor dos livros O Siena Preto, que reúne parte de sua obra, contendo poesias, contos e crônicas lançado em novembro de 2015; Odes à Minha Terra, lançado em 2016 e Cartas ao Tempo, lançado em 2018, é um dos homenageados pelo Projeto Intervenção Poética, idealizado pelo Professor José Wilton Costa.

O autor foi membro fundador da Academia de Letras Juvenil de Araguaína, ocupando a cadeira nº 02 cujo patrono é o poeta pernambucano Manoel Bandeira, escolhido pelo próprio autor, foi escolhido para ocupar a cadeira 18 da ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína e Norte do Tocantins.

Dono de uma trajetória literária retilínea e sem declínios o poeta já participou de diversos movimentos literários ao lado de nomes como Josué Luz, Edson Gallo, Manuel Ediva, ArézioSotto, José Francisco Concesso, Dos Anjos Carreiro, Almecides Andrade e inúmeros outros nomes vinculadosà cultura tocantinense.

É imortal da Academia de Letras de Araguaína, ocupando a cadeira 18, cujo patrono é José Gomes Sobrinho.

Cartas ao Tempo: Lançado em 2018 é fruto de uma pesquisa na oralidade xambioaense, repleto de causos, poesias e microcontos (crônicas) que foram transcritas para a obra.

Odes à Minha Terra – Impressões poética sobre Xambioá: Lançado em 2016, o livro é uma coletânea com poesias e crônicas que retratam o povo Xambioaense, todos escritos pelo poeta que se dedica à literatura desde a sua juventude.

Ao todo são mais de cinquenta páginas escritas sob o viés poético que marca a obra do escritor.

O Siena Preta: Lançado em 2015, livro é composto de poesias, contos e crônicas escritos ao longo de quase vinte anos, é o primeiro livro à ser publicado do autor, que faz parte da Academia de Letras Juvenil de Araguaína, um dos braços da Acalanto, Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.

A obra é regionalista com elementos populares da região norte do Tocantins, com poesias já premiadas em festivais e eventos literários no Estado.

Faço, refaço,
Limo,
me ponho a polir.
Meu labor diário é fazer,
por isso busco sempre,
na precisão do temo,
produzir…
E com isso se fazer refeito
a cada dia.
Hoje, sou o polimento do ontem.
Amanhã serei o resultado do rascunho de hoje.
Depois de tudo
serei, talvez, memória.
E o tempo apagará,
mas hoje e ontem fui trabalho,
fui ferramenta,
fui produção.
Amanhã,
sei que ele existirá,
sei também que por lá
estarão os que não me conheceram,
estarão os que não comeram comigo,
estarão os que não estiveram hoje.
Faço, refaço e limo,
mas isso não é o suficiente,
serei por fim, talvez, simplesmente memória.