História da ACALANTO

A ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína, define-se como uma instituição de escritores cujo objetivo é fortalecer, difundir, defender e estimular a produção literária na região de sua abrangência, bem como, o melhoramento da qualidade de seus escritores.

Origem da ACALANTO

A ideia partiu do Professor José Francisco da Silva Concesso, após ler um artigo de um jornalista de Palmas-TO, que afirmava que “Em Araguaína, todo mundo só pensa em engordar bois.”

Na época, Concesso, que já pertencia as Academia Tocantinense de Letras (ATL) e Academia Cordisburguense de Letras Guimarães Rosa (ACLGR), de Cordisburgo em Minas Gerais, sentiu-se provocado.

Consciente que um escritor isolado numa cidade do interior ninguém dá importância e nem este se sente estimulado para continuar escrevendo.

E sabendo que nem todo mundo em Araguaína só pensava em engordar bois, Concesso encarou o desafio de criar uma academia de letras na cidade e, assim, fortalecer e incentivar os poucos escritores que buscavam sem espaço.

Deste modo, Concesso resolveu convidar alguns escritores que já tinham livros publicados e outros com potencial literário para criarem uma academia de letras em Araguaína.

Após varias reuniões na sede da antiga FACILA ( ), e muitas discursões, rascunharam um esboço de estatuto e selecionaram um total de 26 intelectuais interessados.

Preocupados com a qualidade dos escritores e um número insuficiente (na época) para compor a academia com escritores somente de Araguaína a ACALANTO, é uma academia regional, compreendendo o território a partir de Araguaína até o extremo norte do Estado do Tocantins, sendo assim denominada: Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.

No entanto, para efeito de divulgação deve ser utilizado somente ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína, deixando “Norte Tocantinense” para os documentos e necessidades jurídicas.

Nome e Significado ACALANTO

Durante as discussões para uma sigla representativa como nas demais academias, não se consegui encontrar uma sigla de consenso, até que um membro sugeriu a sigla ACALANTO a qual foi aprovada por unanimidade.

A ACALANTO, além de ser uma sigla é também uma palavra românica e seu significado resumo a totalidade de seu nome: Academia e Letras de Araguaína e Norte Tocantinense:

  • ACA = de Academia
  • L = Letras
  • A = de Araguaína
  • N = de Norte
  • TO = Tocantins.

Assim, no dia 21 de abril de 2002 foi fundada a ACALANTO, composta de 40 cadeiras com patronos irrevogáveis, no entanto, naquele momento, foram escolhidos somente os patronos para as 26 cadeiras dos membros fundadores. 

Os patronos para as 14 cadeiras restantes, ficaram para serem escolhidos na medida em que fossem sendo preenchida as demais cadeiras.

Porém, diferente das maiores das academias de letras, um membro da ACALANTO pode perder a sua vaga, caso descumpra o Estatuto.

Assim sendo, dos 26 membros fundadores, alguns já faleceram, outros se desligaram devido à mudança de cidade/estado e outros ainda porque foram excluídos em cumprimento ao Estatuto.

Primeiros membros da ACALANTO

Pela carência de escritores na época de sua criação, mesmo com abrangência regional, de suas 40 cadeiras, a ACALANTO foi fundada somente 26 membros efetivos. São eles:

 

José Francisco da Silva Concesso

Cadeira: 01

 

Jauro José Studart Gurgel

Cadeira: 2

 

Ângelo Bruno

Cadeira: 3

 

Murilo Bahia Brandão Vilela

Cadeira: 4

 

José Arruda de Aguiar (de Aguillar Portela)

Cadeira: 5

 

Claudivan Santiago de Araújo

Cadeira: 6

 

Francisco Edviges Alburquerque

Cadeira: 7


Orestes Branquinho Filho

Cadeira: 8

 

Pe. Remigio Corazza

Cadeira: 9

 

Maria dos Anjos Carreiro de Souza

Cadeira: 10

 

Edson Gallo

Cadeira: 11

 

Salvador Reis

Cadeira: 12

 

Maria Erlene Alves Arruda

Cadeira: 13

 

Charley Ribeiro Santos

Cadeira: 14

 

José Armando da Silva

Cadeira: 15

 

Josivaldo de Oliveira Souza

Cadeira: 16

 

Josué Luz

Cadeira: 17

 

Aroldo Magno de Oliveira

Cadeira: 18

 

Josa de Freitas Lopes

Cadeira: 19

 

Eduardo João Bezerra

Cadeira: 20

 

Luiz Aparecido

Cadeira: 21

 

José Carlos de Freitas

Cadeira: 22

 

Luciana Zenóbio Quadra Vieira Santos

Cadeira: 23

 

Sidnei Santana Pereira

Cadeira:24

 

Arezio Sotto

Cadeira: 25

 

Marcos Roberto de Souza Alburquerque

Cadeira: 26

Membros Fundadores Tornaram-se Patronos da ACALANTO.

A ACALANTO foi fundada com 40 cadeiras em 2002, porém, somente depois que o Secretário Executivo, Eudis Queiroz, assumiu a pasta em 2017, percebeu que alguns patronos ainda não haviam sido definidos.

Na gestão seguinte, de Alexandre Brito, novamente Eudis Queiroz foi reeleito Secretário Executivo e no intuito de organizar a casa, voltou a evidenciar que algumas cadeiras ainda estavam sem patronos.

Diante deste fato, o titular da cadeira n.º 11, Sr. Edson Gallo sugeriu aproveita essa oportunidade para homenagear alguns membros fundadores, os quais foram importante para Academia e havia falecidos, uma ideia que foi acolhida por unanimidade.

Deste modo, talvez, em um feito inédito a ACALANTO tem 4 de seus fundadores como atuais patronos da Academia. São eles:

  • José Francisco da Silva Concesso (falecido em 2020). Patrono da cadeira de n.º 30.
  • Jauro Studart Gurgel (falecido em 2011). Patrono da cadeira n.º 37
  • Murilo Vilela (falecido em 2011). Patrono da cadeira n.º 38
  • de Aguillar Portella  (falecido em …). Patrono da cadeira n.º 39

José Francisco da Silva Concesso

Jauro Studart Gurgel

de Aguillar Portella

Murilo Vilela